A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso) reuniu nesta quarta-feira (9) os membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) para apresentar o fluxo da escuta especializada – procedimento que visa acolher crianças e adolescentes, vítimas ou testemunhas de violência. Está previsto na lei 13.431.
A escuta especializada trata-se de uma abordagem não invasiva, em um ambiente acolhedor, que respeita as vítimas e dá espaço para serem ouvidas.
De acordo com o diretor de Planejamento e Gestão da Sedeso e presidente do conselho, Caique Lopes, o fluxo da escuta especializada também será apresentado às forças de segurança e toda rede de proteção dos direitos da criança e adolescente.
“A ideia é orientar toda a rede de proteção quanto a escuta especializada. A criança ou adolescente vítima de violência sexual será encaminhada pelo Conselho Tutelar e outros equipamentos para esse serviço, onde será ouvida por profissionais capacitados como psicólogos e assistentes sociais”, explica.
A coordenadora do serviço de Escuta Especializada e articuladora municipal do Selo Unicef, Loane Santana, destaca que a implantação do serviço aconteceu de modo coletivo. “Isso permitirá que possamos realizar um trabalho coeso para o bom acolhimento e atendimento dessas crianças e adolescentes”.
Participaram ainda da reunião representantes das secretarias municipais de Educação e da Saúde.
Mín. 21° Máx. 37°