A Deficiência Visual no contexto das escolas municipais foi o tema da formação continuada para coordenadores pedagógicos da Educação Municipal. A atualização aconteceu durante esta quarta-feira, 20, pela manhã e tarde, no Centro Municipal Integrado de Educação Inclusiva Colbert Martins da Silva.
O objetivo é que os profissionais sejam multiplicadores nos espaços escolares em que atuam e que as orientações da Proposta Comum Curricular do município, no Caderno da Educação Especial, sejam colocadas em prática. Também foram apresentados recursos de acessibilidade que favorecem o aprendizado das pessoas com deficiência visual.
As formadoras foram as professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na área, Raquel Magalhães e Rosenaide Gonçalves, que atuam no Centro de Educação Inclusiva. Para as docentes, é fundamental entender, dialogar e refletir sobre as concepções que envolvam as pessoas com deficiência visual, incluindo a usabilidade da terminologia correta.
“Falamos sobre a importância de compreender, a partir do cenário local, as estratégias e práticas cotidianas a serem empregadas na rede municipal, visando a inclusão e a permanência do deficiente visual na escola”, explica Rosenaide.
A professora Raquel, que também é deficiente visual, destaca que os encontros contribuem para “eliminar as barreiras atitudinais e sermos menos excludentes”. Essas barreiras são atitudes ou comportamentos que podem impedir ou prejudicar a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.
Para os participantes, como a coordenadora Maria das Graças Gomes, da Escola Municipal Dr. Alberto Oliveira, o conteúdo é extremamente rico para criar estratégias para o dia a dia e entender as necessidades desses estudantes, além de favorecer a ampliação das ações para incluir cada vez mais os estudantes com deficiência. Para ela, uma etapa importante é levar esse conhecimento para os professores e juntos criarem um ambiente acolhedor e inclusivo.
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