Começou nesta terça-feira, 6, a formação para os auxiliares de apoio à educação inclusiva da rede municipal, que atuam mediando as atividades pedagógicas, cuidados pessoais e a locomoção dos estudantes com deficiência. Os encontros formativos seguem até a próxima quinta-feira, 8, no Centro Municipal Integrado de Educação Inclusiva Colbert Martins da Silva, e vão abordar a inclusão do corpo na escola e as práticas pedagógicas inclusivas.
“A gente pensou em uma formação para prepará-los com base nas experiências de sala, já que todos atuaram nas escolas municipais o ano passado, além de discutir, também, as práticas pedagógicas para atuação com esses estudantes que possuem deficiência intelectual, paralisia cerebral, surdez, entre outros”, explica a coordenadora da formação, Adriana Freitas.
O professor e psicomotricista Márcio Anunciação, um dos formadores, explicou a importância das questões comportamentais, a adaptação e a necessidade de que o estudante com deficiência conheça seu próprio corpo no ambiente escolar.
“O corpo vai se comunicar através de diversas linguagens, principalmente as crianças atípicas, com atraso no desenvolvimento e a gente traz esse assunto hoje com um olhar humanizado, histórico, sociológico, motor, para entender a linguagem que muitas vezes não é falada, é uma linguagem de observação”, pontua.
Para Iasmim Silva, auxiliar da Educação Inclusiva há quase dois anos, a formação é essencial para que os auxiliares saibam como lidar com as especificidades de cada aluno.
“Dialogar sobre como proceder quando estes estudantes desregulam e tem crises, a importância da empatia, atenção e cuidado com as particularidades dos estudantes nos processos, tudo isso é muito enriquecedor. A gente absorve e põe em prática”, conta.
A formação está dividida em quatro momentos: dois encontros presenciais e dois virtuais para a realização de atividades de estudo dirigido, contabilizando a carga horária de 20 horas. As datas de formação dos cuidadores serão divulgadas em breve.
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