Uma dor de cabeça intensa acompanhada de dor nos olhos, nem sempre é enxaqueca. Em Feira de Santana, diante do cenário epidemiológico com números elevados de casos de dengue, é preciso que a população esteja atenta aos sintomas da doença e evite a automedicação.
Até essa quinta-feira (11), Feira tinha registrado cerca de 8 mil casos prováveis de dengue, sendo 762 com sinais de alarme e 17 graves. O alerta feito pela coordenação da Vigilância Epidemiológica (VIEP) tem como objetivo prevenir a evolução de casos graves, pois muitas pessoas confundem o quadro de dengue com outra infecção mais leve e, dessa forma, não vão à unidade de saúde.
“Se sentiu febre, já é motivo para procurar a unidade do seu bairro. Não podemos deixar para ir apenas quando a situação se agravar, porque pode ser tarde demais. É importante não utilizar anti-inflamatórios e reforçar a hidratação com água, soro, chás e sucos”, frisou Carlita Correia, coordenadora da VIEP.
Ela ainda destaca que além dos sinais comuns, a exemplo da febre alta, dores musculares e nas articulações, cansaço e manchas vermelhas, a dengue também pode causar sintomas atípicos, como a dor na barriga que chega a ser confundida com apendicite, sensibilidade à luz e visão embaçada.
Quando procurar a unidade de saúde?
Pessoas com febre e, ao menos, mais dois sintomas compatíveis com dengue, a exemplo de dor de cabeça, no corpo ou nas articulações, são consideradas suspeitas da doença. A recomendação da Vigilância Epidemiológica (VIEP) é que, ao notar os sinais, o morador procure a unidade de saúde mais próxima para receber orientações.
Nos casos graves, em que nota-se uma piora da doença, apresentando dor na barriga intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão e sensação de desmaio, o paciente deve procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou as policlínicas municipais de forma imediata.
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