Por meio do programa, os jovens da rede pública de ensino têm a oportunidade de debater questões relevantes para o país e desenvolver habilidades de liderança e cidadania, além de contribuir ativamente para a construção de um futuro mais justo e democrático. Ana Cecília Santiago discorreu na redação sobre a importância do cuidado com a informação nas mídias digitais e os perigos das fake news para a democracia. Estudante do 3º ano do Ensino Médio, ela acredita que o programa incentiva os jovens a conhecerem espaços políticos e sua importância na tomada de decisões para a população.
“Esse desejo se intensificou, ainda mais, depois de assistir ao documentário “8/1 – A democracia resiste”, de Julia Duailibi e Rafael Norton, que conta a história do ataque à democracia, em 2023. As fake news são um grande impasse para a sociedade atual e buscar soluções para combatê-las é extremamente necessário. Vou sugerir uma atenção maior para o desenvolvimento de programas e projetos que incentivem o protagonismo estudantil e a participação cidadã dos estudantes do Brasil”, revela.
Segundo a professora e orientadora Emília de Lima, que acompanha a estudante, em Brasília, para uma Semana de Vivência Legislativa, essa conquista é consequência de um processo que envolve estudo, aprendizado e oportunidades, oferecidas por meio de programas como o Jovem Senador. Já a coordenadora de Políticas para a Juventude em Processos Educacionais da SEC, Larissa Lima, acredita que “as vivências legislativas inspiram e reforçam nos estudantes o desejo de participar desse cenário político, um espaço de representatividade, onde eles podem construir um projeto de lei e entender o funcionamento para que ele seja efetivado”.
Jovem Senador – Para participar, os candidatos devem estar matriculados e frequentar uma escola pública, além de terem, no máximo, 19 anos completados até 31 de dezembro de 2024. Os 27 alunos selecionados conhecerão o processo legislativo no Senado Federal e vão elaborar propostas que poderão ser transformadas em projetos de lei. Será uma tarefa com cinco dias de duração, que começa com a posse e eleição da mesa (presidente, vice e secretários) e termina com a aprovação dos projetos e sua publicação no Diário do Senado Federal. As sugestões acatadas serão encaminhadas à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) da Casa.
Fonte: Ascom/SEC
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