Dez projetos estruturadores que vão compor a Carteira de Projetos 2035 para Feira de Santana foram apresentados ao prefeito Colbert Martins Filho, nesta quinta-feira (13). O estudo aponta intervenções para melhorar o desenvolvimento do município nas áreas de infraestrutura urbana e turística, inovação, educação, agroindústria, entre outros.
O potencial turístico do Morro de São José e o Lago Pedra do Cavalo, ampliação do aeroporto, gestão e inovação do sistema educacional, construção da nova Central de Abastecimento são alguns dos projetos. Entre eles, serão definidos cinco prioritários a serem apontados para execução.
A elaboração da carteira de projetos está sendo realizada por meio de convênio entre a Prefeitura de Feira, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), autarquia do Governo Federal, e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Os trabalhos estão sendo coordenados por um consórcio formado pelas empresas Tese e CONCREMAT.
A proposta é construir projetos estruturadores pensando no futuro do município, alinhados com os desafios do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) e que contribua para implementação da Agenda 2030.
De acordo com Fernando Fleury, economista e membro da equipe do consórcio Concremat-Tese, a próxima etapa é o detalhamento apontando o passo a passo para o processo de execução e a documentação necessária.
“Foram observados a capacidade dos projetos serem efetivamente implementados, impacto social e econômico, além da capacidade do município gerenciar as iniciativas. Todo planejamento contou com a participação ativa pessoas engajadas nas áreas apontadas na elaboração da carteira de projetos”, afirma.
Ainda sobre o processo de elaboração, o coordenador local de projetos para o estado da Bahia do PNUD, Leonel Leal, destacou que “o desenvolvimento sustentável, fortalecimento da atividade industrial e inclusão social foram alguns dos requisitos para o planejamento”.
O coordenador de articulação institucional da SUDENE, Frederico Bezerra, observa que o município possui característica de desenvolvimento e a confecção da carteira de projetos vai favorecer inclusive os municípios vizinhos.
“Para implementar os projetos é preciso uma análise de pré-viabilidade, ou seja, é dar o passo anterior à execução do projeto com um planejamento detalhado quanto ao custo e meios para realizar. Pretendemos usar o orçamento do Governo Federal para trazer apoio na execução de projetos de longo prazo”, pontuou.
Foto: ACM
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