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Consultório na rua garante a vacinação contra a gripe a pessoas em situação de vulnerabilidade

Equipe é composta por médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social e psicólogo

Redação
Por: Redação
16/05/2025 às 10h17
Consultório na rua garante a vacinação contra a gripe a pessoas em situação de vulnerabilidade
Foto: Abraão Melo

Wellington Pinheiro, 25 anos, chegou em Feira de Santana há 1 dia.  Natural do município de Serrinha foi acolhido em uma casa de passagem no Jardim Acácia. Na manhã de hoje (16), durante ação do Consultório na Rua, recebeu a dose de proteção contra a gripe. 

 “Achei ótimo receber a vacina. As vezes não damos atenção a nossa saúde e estando aqui e ter esse acesso é muito bom”, agradeceu o jovem. 

A equipe do Consultório na Rua deu início à vacinação para a população de rua, grupo elegível à campanha de imunização contra a influenza, antes da Micareta. Cerca de 40 pessoas já foram imunizadas. 

Os profissionais já percorreram os bairros Rua Nova, Cidade Nova, Chácara São Cosme, Parque Ipê, Kalilândia e também no Centro de Abastecimento ofertando a dose de proteção. 

“Encontramos resistência, mas no diálogo mostramos para eles a importância da vacina para a saúde. Vacinação é preciso e vamos continuar a busca ativa para imunizar todos”, afirma o enfermeiro da equipe Roberto Ramos.  

Atualmente, pelo menos, 200 destas pessoas recebem o acompanhamento da equipe da Secretaria de Saúde – número que oscila. Isso porquê há pessoas que estão de passagem pela cidade, outras mudam de local onde rotineiramente costumavam ficar e há aquelas que vem a óbito. 

O trabalho do Consultório na Rua é desenvolvido por médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem, assistente social e psicólogo. Entre os serviços ofertados às pessoas em situação de rua, a realização de curativos, retirada de pontos, distribuição de preservativos, vacinação, teste de glicemia, pré-natal, aferição da pressão arterial e marcação de consultas. 

“Trabalhamos conforme a necessidade do assistido. Também são feitos encaminhamentos para serviços sociais, Unidades de Pronto-Atendimento, policlínicas e CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), quando necessário”, acrescenta o enfermeiro.

Os casos mais comuns entre os moradores de rua são frieira, micoses, problemas mentais, diabetes e hipertensão. São pessoas que têm uma vida associada ao alcoolismo, a drogas ilícitas e que perderam os vínculos familiares.  

O programa tem a sua base no primeiro andar da Unidade de Saúde IV e V, no Parque Ipê.

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