Na manhã desta quinta-feira (29), o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do distrito de Maria Quitéria promoveu a nona caminhada alusiva ao 18 de maio, percorrendo as principais ruas da comunidade. A iniciativa integra as ações do Maio Laranja, campanha nacional que reforça a importância da proteção de crianças e adolescentes, por meio do diálogo, da disseminação de informações e da mobilização social.
A caminhada contou com a parceria das escolas Alicerce do Saber, José Tavares Carneiro (municipal), Campo Maria Quitéria, da creche Paulino Martins e da Escola Francisco Martins. O evento reuniu cerca de 300 participantes, entre alunos, profissionais das instituições de ensino e representantes de organizações não governamentais.
O objetivo da mobilização foi conscientizar e engajar a população sobre a necessidade do enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, destacando a importância da proteção dos direitos e da construção de uma cultura de cuidado e responsabilidade coletiva.
Durante o percurso, os participantes exibiram cartazes, distribuíram panfletos informativos e entoaram palavras de ordem, exigindo o fim da violência sexual infantil.
A secretária de Desenvolvimento Social, Gerusa Sampaio, destacou a importância do evento. “Nossa caminhada aqui em Maria Quitéria é mais do que um gesto simbólico, é um grito coletivo por proteção, respeito e dignidade para as nossas crianças e adolescentes. É muito gratificante ver esse movimento, que une Cras, escolas, creches e ONGs em um só objetivo: combater o abuso e a exploração sexual infantil. O Maio Laranja nos lembra que toda criança tem o direito de crescer livre de medos e traumas — e é nosso dever garantir que esse direito seja respeitado todos os dias”, ressaltou Gerusa.
A coordenadora do Cras de Maria Quitéria, Sidnea Carvalho, também falou sobre o impacto da mobilização. “Hoje concluímos o ciclo de atividades do 18 de maio com a nona caminhada do Maio Laranja. Mais do que um evento, é um marco fundamental para reforçar a proteção dos direitos das crianças e adolescentes. É um ato de cidadania, um grito em defesa da infância. Contamos com a participação de cerca de 300 pessoas, entre instituições, escolas e organizações não governamentais, fortalecendo a rede de proteção à criança e ao adolescente em nosso município”, afirmou Sidnea.
Além disso, a mobilização reforçou a importância dos canais de denúncia, como o Disque 100, o Fala Feira (através do 156), a Polícia Militar (190, em casos de flagrante) e o Conselho Tutelar pelo número (75) 3617-0973. A ação enfatizou o papel essencial da sociedade na prevenção e no enfrentamento desse tipo de violência.