O Dia Mundial do Brincar é para todo mundo. No Centro Municipal Integrado de Educação Inclusiva Colbert Martins da Silva os estudantes com deficiência e transtornos curtiram uma programação pra lá de divertida na última sexta, 26. As atividades foram desenvolvidas no Ginásio Péricles Valadares.
Participaram do evento pessoas com deficiência visual, auditiva e intelectual, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e com demais singularidades que compõem este espaço educativo.
O estudante Alef Bastos dos Santos, de 12 anos, contou que o dia foi muito bom e divertido. Ele, que tem TDAH, aproveitou bastante os brinquedos dispostos no ginásio, o ‘circuitinho’, e também testou a cadeira do basquete adaptado para cadeirantes.
“O Dia B foi muito interessante como mais uma ocasião de acolhimento, de resgatar o lúdico e proporcionar essas vivências para que as crianças possam interagir com o mundo ao seu redor. É uma forma de promover o desenvolvimento global do sujeito e também trabalhar a questão da auto estima e socialização”, disse a psicopedagoga Amanda Muccini Trabuco.
Alef, do início da matéria, e outros estudantes que são acompanhados pelo Centro de Educação Inclusiva participaram de diversas atividades coletivas, como circuito com sinalizações de trânsito, corrida com obstáculos, bambolê e brincadeiras com diversos recursos. Além das atividades de movimento, as crianças também participaram de um momento musical com cantigas de roda.
APRENDIZADO
Somado à diversão, o Dia B também foi de aprendizado. O professor de psicomotricidade, Márcio Anunciação, aproveitou a oportunidade para trabalhar as sinalizações e comportamento no trânsito de forma lúdica - também em alusão ao maio amarelo.
Os bambolês viraram volantes, as cordas se transformaram em quebra-molas e o local de chegada foi guiado pela imaginação. Até chegar ao ponto final, os alunos passaram por semáforo e diversas placas de sinalização, a exemplo de Pare, Fila Dupla, Passagem de Pedestres, entre outras).
Para quem não quis o agito, os jogos de tabuleiro foram a opção.
Fotos: Milena Brandão
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