Cuscuz temperado, feijão, ovos, saladas, frutas, mingau, proteínas e sucos. Com pratos coloridos, saborosos e nutritivos, a Prefeitura de Feira de Santana oferta diariamente a alimentação escolar para 55 mil estudantes da Educação Municipal. O cardápio variado segue as diretrizes do Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O cardápio é montado pela equipe de nutricionistas da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) que prepara diversas opções. Para isso, é levado em consideração o segmento escolar, por conta da idade dos estudantes, as recomendações do PNAE e a modalidade de ensino (parcial ou integral); na modalidade integral, são oferecidas três refeições diárias (desjejum, almoço e lanche da tarde).
A nutricionista da Seduc, Aline da Silva Souza, explica que na Educação Infantil são priorizados alimentos pastosos. Já no ensino fundamental, com a mesma base de ingredientes, é possível preparar outras alternativas mais adequadas para a faixa etária.
Ainda sobre a adaptação do cardápio, escolas localizadas em comunidades quilombolas, por exemplo, possuem uma versão adaptada para valorizar questões culturais e históricas do local.
Além do planejamento, é fundamental a disposição de ingredientes de qualidade na merenda escolar. Por isso, a equipe da Alimentação Escolar busca contemplar a variedade de proteínas, frutas, verduras e legumes disponíveis na região - incluindo produtos da agricultura familiar.
A reorganização dos processos licitatórios para distribuição dos itens facilitou a aquisição e distribuição para as unidades. Este ano já foram distribuídas mais de 450 toneladas de alimentos, entre proteínas, cereais e hortifruti para as 209 escolas municipais.
Recentemente os profissionais passaram por uma formação para aprimorar e atualizar as práticas conforme orientações do Plano Nacional de Alimentação Escolar.
Na hora do intervalo todo esse carinho e cuidado é aprovado pelos estudantes. “Uma delícia, como tudo e ainda repito. O cuscuz com carne de charque é o meu preferido”, disse Emily Lorraine dos Santos, estudante da Escola Municipal Valdemira Alves Brito.
Para os pais, ter esta garantia de que não precisam se preocupar com a alimentação dos filhos na escola é um alívio. “Nessa fase de crescimento é importante comer bem para se desenvolver”, afirma Aline de Jesus Conceição, mãe de Emily. Ela acrescentou ainda que em casa a filha não costuma comer de tudo e na escola não há essa dificuldade, a garotinha inclusive repete as refeições.
Foto: Sara Silva
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