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Ativista do movimento negro, baiano Yuri Silva é nomeado secretário do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial

Sinapir é considerada a principal secretaria do Ministério da Igualdade Racial.

Redação
Por: Redação
24/05/2024 às 07h37
Ativista do movimento negro, baiano Yuri Silva é nomeado secretário do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial
 Foto: Arquivo Pessoal 

O jornalista e pesquisador de políticas de direitos humanos Yuri Silva, ativista do movimento negro baiano, é o novo secretário do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), considerada a principal secretaria do Ministério da Igualdade Racial.

O novo gestor federal tem o compromisso de fortalecer a organização e a articulação para implementação de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades raciais no Brasil. A nomeação foi publicada na quinta-feira (23/05), no Diário Oficial da União.

Anteriormente, Yuri Silva ocupava a diretoria de Políticas de Combate e Superação do Racismo da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, também no Ministério da Igualdade Racial.

O baiano foi um dos nomes que participou da equipe de transição do Governo Lula, em novembro de de 2022, em Brasília. Ele integrou a coordenação do grupo de trabalho sobre igualdade racial.

                                         Foto: Arquivo Pessoal 

Baiano de Salvador, Yuri Silva é jornalista e ativista antirracista, LGBTQIA+ e das pautas dos Direitos Humanos.

No movimento negro, Yuri Silva foi membro do Operativo Nacional da Convergência Negra, fórum de unidade que reúne 14 organizações nacionais e históricas do movimento negro brasileiro, como Unegro, Conen, CEN, MNU, APNs, Quilombação, UNALGBT, Raiz da Liberdade, Circulo Palmarino, MNU, Afro-Origem e ABPN.

Coordenou e atuou na equipe técnica de projetos e programas operados por organizações da sociedade civil financiados pelo Governo da Bahia e pelo Governo Federal.

Também atuou em organizações internacionais para promoção dos direitos da população negra, formação de jovens negros periféricos, desenvolvimento econômico de empresários negros e de comunidades tradicionais de terreiros de candomblé e de quilombos, como Terra Preta, Feira Negros Solidários, Vitrine Cultural, Alvorada dos Ojás, entre outras iniciativas de políticas públicas.

Atuou ainda para organizações internacionais como consultor.

Ele também é um dos organizadores do livro "Ìtọjú - Análises dos mecanismos de preservação da memória e do patrimônio imaterial do Candomblé na Bahia", obra que analisa os mecanismos de políticas públicas para lidar com os patrimônios negros, entre outros capítulos, artigos e colaborações para publicações.

Informações do G1 Bahia

 Fotos: Arquivo Pessoal 

 

 

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