Em fevereiro deste ano, 4.756 gestantes foram acompanhadas na rede municipal de saúde de Feira de Santana. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF) receberam o acolhimento e acompanhamento com o pré-natal. 

Nestes atendimentos, que devem ser feitos ao longo dos nove meses de gestação, as futuras mamães passam por exames, são ouvidas e orientadas por profissionais da unidade, se programam e ficam sabendo a data provável para o bebê nascer. 

"O ideal é que as consultas de pré-natal comecem no 1º trimestre com o objetivo de prevenir doenças que possam afetar a vida da gestante ou do bebê", afirma a enfermeira referência do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, Alessandra Magalhães.

Também no pré-natal a gestante é submetida a vacinas importantes para prevenção de doenças; são monitoradas em relação à pressão arterial e o ganho de peso; recebem orientações quanto a alimentação; são estimuladas a exercitar o corpo, além de serem preparadas para o momento do parto e pós-parto.

REDE DE APOIO

Em Feira de Santana, as gestantes atendidas pela Atenção Primária contam com uma rede de apoio composta por equipe multiprofissional formada por médico, enfermeiro, educador físico, dentista, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social e nutricionista. 

Ainda, participam de grupos com atividades educativas, cursos de formação junto ao parceiro, são inseridas em atividades de práticas corporais e de fortalecimento pélvico e de preparação para o parto. 

"Esses profissionais de saúde atendem a mulher desde o planejamento familiar até o pré-natal. Aquelas que apresentam algum risco na gestação são encaminhadas para acompanhamento com especialistas, no Hospitalar Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, para o Hospital Estadual da Criança ou para as policlínicas do Tomba e Regional", explica a referência técnica do PAISM.

PORTA DE ENTRADA

A chefe da Atenção Básica, Verônica Cavalcante, ressalta o comprometimento da gestão em oferecer à população a melhor assistência observando que as unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (USF) são a porta de entrada aos serviços de saúde.

"A escuta ativa e o acolhimento afetivo, além da assistência adequada e o respeito às necessidades individuais são essenciais para que todos se sintam seguros. Com as gestantes isso não é diferente. Nesse período em que o emocional sofre diversas influências, a relação de confiança estabelecida entre os profissionais de saúde e elas é essencial", pontua a chefe da Atenção Básica.